Manu Batidão,trocou o Forró pelo Tecnomelody
Foi em 2005 que Manu Rocha ficou reconhecida pela nação forrozeira ao integrar a Banda da Loirinha, mas a história musical da cantora começou bem antes, aos 14 anos de idade ainda em Maceió (AL), sua cidade natal. Nesta entrevista exclusiva ao Forró Dicumforça, ela revela um pouco mais da carreira que sofreu uma mudança radical como trocar o forró do Nordeste pelo tecnomelody do Norte do país. Manu ganhou status de ‘popstar’ devido a suas apresentações performáticas e seu estilo pra lá de ousado.
Confira a entrevista.
Forró Dicumforça – Conhecemos a Manú na Banda da Loirinha, mas você deu o pontapé inicial bem antes em Maceió, conte-nos um pouco sobre sua trajetória.
Manu – Comecei a cantar aos 9 anos de idade, desde criança tinha o sonho de me tornar cantora e ser referência, porém, na minha vida as coisas sempre foram acontecendo naturalmente, aos 14 anos recebi o primeiro convite para cantar profissionalmente numa banda de forró em Maceió (AL) e aceitei o desafio, foi aí que iniciei a minha história no mundo da música.
FD – Em 2005 você passou a integrar a Banda da Loirinha em Recife (PE), na época o ritmo calypso estava no auge e você vinha fazendo um trabalho voltado para o público do forró, como foi a sua adaptação ao novo ritmo?
Manu – Na Banda da Loirinha tive um presságio do que estaria a vir pela frente (risos), na época não pensei duas vezes em aceitar o desafio, primeiro pela oportunidade e segundo porque sou muito ousada, gosto de experimentar coisas novas. No início foi bem difícil para poder pegar o ritmo de cantar e dançar em todos os shows, com coreografias, acrobacias e o mais importante: um público exigente. Com o tempo me adaptei e vi que realmente era aquele perfil que eu iria adotar e seguir adiante na minha carreira.
FD – Do forró você passou para o ritmo calypso, e em 2009 largou o Nordeste e foi para Belém do Pará cantar um ritmo relativamente novo, o tecnomelody. Como você administrou essa mudança drástica na carreira?
Manu – Na Banda da Loirinha pude conhecer um pouco mais da cultura da região Norte. Fazíamos muito shows pelo Pará, Amapá, Roraima e Maranhão, que apesar de ser Nordeste tem muita influencia da cultura nortista. Também na Banda Loirinha conheci meu marido Flávio Miranda que divide os palcos comigo até hoje e é Paraense de coração. Acabamos saindo da Loirinha, me mudei para Belém e montamos nosso próprio projeto, a Banda Batidão.
FD – A Banda Batidão teve uma aceitação imediata na região Norte, em menos de um ano vocês começaram a fazer shows em vários estados, em sua opinião a que se deveu essa identificação direta do público?
Manu – A Batidão foi montada sem grandes pretensões, eu e meu esposo tínhamos a ideia de montar um projeto no tecnomelody voltado mais para o lado romântico, com letras bacanas diferenciando do que as demais bandas vinham fazendo, sem fugir da realidade do mercado. Então sentamos com alguns compositores parceiros, amadurecemos a idéia e chegamos ao ponto exato do que viria a ser a Batidão. A cada CD que lançamos, levamos de 4 a 8 meses apenas selecionando músicas. A meu ver o sucesso se constitui por uma série de talentos que se unem e desenvolvem um trabalho consistente. No meu caso temos parcerias com bons compositores, temos uma grande preocupação com o repertório e acima de tudo temos respeito com nosso público.
FD – Algumas músicas gravadas primeiramente pela Banda Batidão chegaram ao Nordeste através de bandas de forró, como foi o caso de “Como num filme” pelo Forró Sacode, “Apaixonada” pela Garota Safada e a recente “Lembrei de Você” através do Forró Real, o que você acha das famosas ‘regravações’ em CD’s promocionais?
Manu – Em tempos de CD promocional, a partir do momento que temos a liberação do compositor e gravamos um CD com faixas inéditas ficamos expostos a esse risco. Em nossos CD’s a prioridade é um repertório inédito, em 2 CD’S que lançamos e no nosso 3º que está pra sair, fizemos pouquíssimas regravações. Do ponto de vista regional, é um objetivo da Batidão para 2014 ampliar os horizontes e levar nossa música para regiões em que nossas músicas chegam através de outras bandas, já sobre as regravações fico feliz em saber que outras bandas trabalharam essas músicas, pois é um sinal que fizemos boas escolhas para o nosso repertório.
FD – Nos últimos anos você veio se destacando não só pelo talento como também pela forma ousada de se apresentar nos palcos, com performances, figurinos ousados e muita sensualidade, chegando até a ser chamada de “Lady Gaga do Pará”, esse tipo de comparação incomoda?
Manu – De forma alguma. O artista tem como missão entreter seu público e levar para eles o melhor de sua arte. Quando subo ao palco levo a Manu cantora, que é bem mais abusada que a Manu pessoa (risos). Pesquiso muito sobre figurino e a Lady Gaga é uma das minhas referências, não poderia me chatear em ser comparada a um ícone do pop mundial.
FD – Para finalizar como você vê o cenário musical do Norte/Nordeste atualmente?
Manu – Muitas bandas têm surgido, novos talentos revelados e artistas regionais com uma carreira já consolidada se destacando em mídia nacional, como é o caso da Ga Amarantos. Isso é ótimo porque dá força a nossa bandeira, hoje vejo os artistas serem respeitados dentro de sua própria ‘casa’, coisa que até um tempo atrás não acontecia. Graças a Deus a Batidão está se enraizando, chegamos ao nosso quarto ano e estou muito feliz com tudo que o Senhor vem feito na minha vida!.
Confira a entrevista.
Forró Dicumforça – Conhecemos a Manú na Banda da Loirinha, mas você deu o pontapé inicial bem antes em Maceió, conte-nos um pouco sobre sua trajetória.
Manu – Comecei a cantar aos 9 anos de idade, desde criança tinha o sonho de me tornar cantora e ser referência, porém, na minha vida as coisas sempre foram acontecendo naturalmente, aos 14 anos recebi o primeiro convite para cantar profissionalmente numa banda de forró em Maceió (AL) e aceitei o desafio, foi aí que iniciei a minha história no mundo da música.
FD – Em 2005 você passou a integrar a Banda da Loirinha em Recife (PE), na época o ritmo calypso estava no auge e você vinha fazendo um trabalho voltado para o público do forró, como foi a sua adaptação ao novo ritmo?
Manu – Na Banda da Loirinha tive um presságio do que estaria a vir pela frente (risos), na época não pensei duas vezes em aceitar o desafio, primeiro pela oportunidade e segundo porque sou muito ousada, gosto de experimentar coisas novas. No início foi bem difícil para poder pegar o ritmo de cantar e dançar em todos os shows, com coreografias, acrobacias e o mais importante: um público exigente. Com o tempo me adaptei e vi que realmente era aquele perfil que eu iria adotar e seguir adiante na minha carreira.
FD – Do forró você passou para o ritmo calypso, e em 2009 largou o Nordeste e foi para Belém do Pará cantar um ritmo relativamente novo, o tecnomelody. Como você administrou essa mudança drástica na carreira?
Manu – Na Banda da Loirinha pude conhecer um pouco mais da cultura da região Norte. Fazíamos muito shows pelo Pará, Amapá, Roraima e Maranhão, que apesar de ser Nordeste tem muita influencia da cultura nortista. Também na Banda Loirinha conheci meu marido Flávio Miranda que divide os palcos comigo até hoje e é Paraense de coração. Acabamos saindo da Loirinha, me mudei para Belém e montamos nosso próprio projeto, a Banda Batidão.
FD – A Banda Batidão teve uma aceitação imediata na região Norte, em menos de um ano vocês começaram a fazer shows em vários estados, em sua opinião a que se deveu essa identificação direta do público?
Manu – A Batidão foi montada sem grandes pretensões, eu e meu esposo tínhamos a ideia de montar um projeto no tecnomelody voltado mais para o lado romântico, com letras bacanas diferenciando do que as demais bandas vinham fazendo, sem fugir da realidade do mercado. Então sentamos com alguns compositores parceiros, amadurecemos a idéia e chegamos ao ponto exato do que viria a ser a Batidão. A cada CD que lançamos, levamos de 4 a 8 meses apenas selecionando músicas. A meu ver o sucesso se constitui por uma série de talentos que se unem e desenvolvem um trabalho consistente. No meu caso temos parcerias com bons compositores, temos uma grande preocupação com o repertório e acima de tudo temos respeito com nosso público.
FD – Algumas músicas gravadas primeiramente pela Banda Batidão chegaram ao Nordeste através de bandas de forró, como foi o caso de “Como num filme” pelo Forró Sacode, “Apaixonada” pela Garota Safada e a recente “Lembrei de Você” através do Forró Real, o que você acha das famosas ‘regravações’ em CD’s promocionais?
Manu – Em tempos de CD promocional, a partir do momento que temos a liberação do compositor e gravamos um CD com faixas inéditas ficamos expostos a esse risco. Em nossos CD’s a prioridade é um repertório inédito, em 2 CD’S que lançamos e no nosso 3º que está pra sair, fizemos pouquíssimas regravações. Do ponto de vista regional, é um objetivo da Batidão para 2014 ampliar os horizontes e levar nossa música para regiões em que nossas músicas chegam através de outras bandas, já sobre as regravações fico feliz em saber que outras bandas trabalharam essas músicas, pois é um sinal que fizemos boas escolhas para o nosso repertório.
FD – Nos últimos anos você veio se destacando não só pelo talento como também pela forma ousada de se apresentar nos palcos, com performances, figurinos ousados e muita sensualidade, chegando até a ser chamada de “Lady Gaga do Pará”, esse tipo de comparação incomoda?
Manu – De forma alguma. O artista tem como missão entreter seu público e levar para eles o melhor de sua arte. Quando subo ao palco levo a Manu cantora, que é bem mais abusada que a Manu pessoa (risos). Pesquiso muito sobre figurino e a Lady Gaga é uma das minhas referências, não poderia me chatear em ser comparada a um ícone do pop mundial.
FD – Para finalizar como você vê o cenário musical do Norte/Nordeste atualmente?
Manu – Muitas bandas têm surgido, novos talentos revelados e artistas regionais com uma carreira já consolidada se destacando em mídia nacional, como é o caso da Ga Amarantos. Isso é ótimo porque dá força a nossa bandeira, hoje vejo os artistas serem respeitados dentro de sua própria ‘casa’, coisa que até um tempo atrás não acontecia. Graças a Deus a Batidão está se enraizando, chegamos ao nosso quarto ano e estou muito feliz com tudo que o Senhor vem feito na minha vida!.
Via: Forró Dicumforça